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ABRINDO A BOCA

"E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo." (Atos 10:34-35)

         Pedro estava na casa de um centurião romano por nome Cornélio, tinha ido até lá enviado pelo Espírito Santo, uma vez que Deus tinha mostrado para ele que não poderia fazer acepção de pessoas. Centurião era uma autoridade romana, ou seja, um capitão que era responsável por cem soldados. Esse capitão estava a serviço de Roma, mas era um homem que acreditava em Deus, e na verdade era muito mais crente do que os próprios judeus, os israelitas, porque esse homem, além de orar ao Senhor, procurava agir com justiça e ser caridoso, ajudava a quem precisava, mesmo porque, quando o anjo do Senhor apareceu para ele, disse que as suas ofertas, esmolas tinham chegado até o Senhor. Deus tinha enviado um anjo para dizer que ele deveria mandar buscar Pedro para lhe falar a respeito de Reino, e ao mesmo tempo o Senhor mostrava a Pedro que deveria ir até a sua casa, porque os judeus faziam discriminação e não entravam em casa dos que não fossem judeus, e até então não se pregava para quem não era judeu. Pedro chega e começa a pregar, a falar do Evangelho de Jesus Cristo, dizendo que o Senhor não faz acepção de pessoas, mas exige que todos o temam e pratiquem justiça. "A Palavra que Ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos); Esta Palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judéia, começando pela Galiléia, depois do batismo que João pregou; Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele." (Atos 10:36-38). Pedro pregava ensinando o centurião e os seus familiares, porque este, quando ficou sabendo que Pedro estava chegando, reuniu toda a família e ficou pronto para ouvir as Boas Novas. Pedro fala de Jesus, não fala de religião e nem dele mesmo, mas fala do Verbo, da Palavra que Deus enviou ao mundo, mostrando que Jesus Cristo é o Senhor de tudo, e que Deus Pai o enviou para trazer a paz não somente a Israel, mas ao mundo todo. Mas a paz de Jesus é unir todas as pessoas, todas as nações Nele. Onde quer que exista alguma pessoa que se submeta a Ele, passará a ser parte da sua família, a fazer parte da sua igreja. Mas, ao mesmo tempo que traz a paz, a união, traz também a guerra, pois, como o mundo é treva, não aceita, não concorda com Ele, e sabemos que treva e Luz não se dão, por isso, os que realmente são convertidos passam por perseguições. Fala então do início do ministério terreno de Jesus que ocorreu após o seu batismo com João Batista.
 " E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judéia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro. " (Atos 10:39). O apóstolo Pedro fala do ministério de Jesus, que percorreu toda Israel pregando, ensinando o Evangelho, e ao mesmo tempo curando os enfermos e libertando os cativos. Falou como foi o ministério de Jesus, as suas ações, e que ele mesmo tinha presenciado e era testemunha ocular, uma vez que andou com Jesus durante os três anos do seu ministério. Fala de maneira clara, sem tentar esconder ou escolher palavras bonitas, diz que Jesus foi assassinado, fala que o mataram. Deveríamos observar as pregações de Jesus e as de seus apóstolos, que sempre foram diretas, verdadeiras, expositivas, e não esse lenga-lenga atual de oferecimento de bênção, em que se fala de um amor antibíblico. Hoje vemos pregações para agradar o povo, por isso não se condena mais o pecado, e tudo se aceita e se tolera, e assim o povo está sendo conduzido para o inferno. "A este ressuscitou Deus ao terceiro dia, e fez que se manifestasse, Não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós, que comemos e bebemos juntamente com Ele, depois que ressuscitou dentre os mortos." (Atos 10:40-41). Fala que o povo conduziu Jesus ao sofrimento e à morte, mas a morte não teve poder sobre Ele, porque Deus Pai o ressuscitou ao terceiro dia, como já tinha predito. E que não aconteceu nada no anonimato, ou escondido, porque Jesus, depois de ressurreto, apareceu várias vezes e para várias pessoas, e sabemos que a última vez apareceu para quinhentas pessoas juntas. Jesus, depois de ressurreto, apareceu várias vezes e de várias maneiras, e se alimentou junto com os discípulos simplesmente para mostrar que Ele estava vivo e que não era um fantasma, além de dar novas ordenanças que seriam enviadas a nós. Pedro pode falar com total desenvoltura porque ele foi uma testemunha de todos os acontecimentos, então a sua pregação na verdade é somente um relato do que viu e do que o Senhor exige que façamos. "E nos mandou pregar ao povo, e testificar que Ele é o que por Deus foi constituído Juiz dos vivos e dos mortos. A estes dão testemunho todos os profetas, de que todos os que Nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu Nome." (Atos 10:42-43). Pedro continua falando, pregando, ensinando sobre o que Jesus lhe tinha ensinado e lhe mandado ensinar. Mostra que Ele, Jesus, é o Senhor e que comanda todo o universo, que todos os joelhos se dobram diante Dele, tanto no céu como na terra. Mostra que a lei dos judeus, a lei de Moisés e de todos os profetas já falava Dele, que Jesus Cristo é o esperado, o Messias. E todos os que creem Nele, todos os que o aceitam e se convertem abandonando os seus pecados são perdoados por Ele, e são novas criaturas Nele."E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a Palavra." (Atos 10:44). Pedro prega falando somente de Jesus, não oferece bênçãos, e nem mesmo pede nada, fala do Evangelho puro. E o Espírito Santo se manifestou e todos foram batizados por Ele. Vemos pessoas serem batizadas pelo Espírito Santo sem serem batizadas ainda nas águas, como alguns pregadores insistem em discordar. Quando existem pregações e ensino verdadeiro, o Senhor mesmo confirma com o batismo a manifestação do Espírito, e não são necessárias ações ritualísticas como se faz hoje nos templos. Também o batismo nas águas é a confissão da aceitação do Senhor, portanto não se pode demorar e ficar fazendo curso de batismo, porque isso não existe na Bíblia. Batismos têm que ser sempre quando as pessoas quiserem, quando concordarem, e não quando pastores ou líderes acharem que devem acontecer. Batismo tem que ser imediato, e não existe preparação ou curso algum para isso. "E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o Dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus. Respondeu, então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo? E mandou que fossem batizados em Nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias." (Atos 10:45-48). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr.Henrique Lino

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